Já no stream, tive o privilégio de lidar com um grupo restrito de pessoas, com Professores e Coachs, aos quais nunca agradecerei o suficiente pela abertura com que falaram e com que me escutaram. Eu estava ali para aprender, para esclarecer conceitos, tirar dúvidas, para encontrar melhores respostas, pois a bem da verdade sou uma “learning freak”, e do tema há sempre muito para explorar. Encontrei o pensamento crítico que buscava, fora dos artigos, dos papers académicos e dos livros que leio, e dos inúmeros podcasts a que assisto. Precisava de interação, de expor e ouvir experiências diferentes em sectores diversos, com gente que sabe mais do que eu. E o contacto com os mais novos? Um privilégio! Amei interagir também com eles (fiz cá um levantamento de talento para a base de dados da Stamina...). Penso que dificilmente poderia ter corrido melhor.
Isto para voltar ao jornalista de ontem que queria saber a minha opinião sobre formação online. Queria ouvir a faixa mais senior.
Pois bem, uma boa parte do que vos contei, aconteceu online. Sei que na Faculdade trabalharam que se desunharam para que corresse tudo pelo melhor e de facto... parabéns às “Ritas” e a toda a equipa da Nova que em tempo recorde, passou as PGs do campus para Zoom. Chapeaux! E olhem que tenho a consciência que não somos uma faixa “easy to please”.
Pessoalmente, faço formação online há quase 10 anos. Depois da experiência no campus em Cornell, no Estado de Nova Iorque, continuei a fazer cursos com eles online. Portanto para mim, a única coisa diferente agora, foi a evolução e eficiência dos meios, uma série de passos à frente. Aliás, trabalho há quase 10 anos remotamente e diria que 75% do meu tempo profissional acontece online. E tudo funciona. A nossa equipa está espalhada pelo mundo.
As sessões da PG entravam pela noite dentro e como o tema tem que se lhe diga, foram muitos os dias em que esticámos o tempo previsto. A dada altura, depois de terminar a sessão, começámos a pegar no telefone e a falar uns com os outros, até altas horas. Depois com mais à vontade, passámos a abusar da paciência dos hosts e a ficar em Zoom a partilhar os desafios e paradoxos de liderança do dia. E a ficarmos para ajudar, para ouvir, independentemente de no dia seguinte todos termos compromissos cedo. Entretanto formou-se o grupo do WhatsUp.
Ora isto quer dizer o quê? Que tem sido um sucesso!
Faz falta sentar à mesa de jantar para bater mais umas bolas? Faz! Mas como isso por enquanto ainda não é possível, pelo menos com todos ao mesmo tempo, adaptámo-nos e diga-se: lindamente. Volto a dizer, para mim já não era novidade. Mas foi a confirmação de que funciona. Até um copo de vinho tomámos juntos na sessão de encerramento... E o que se poupa em deslocações e stress com a logística? Livra...
(Today I wrote in Portuguese, holding in high regard all the involved in this story)